FCA entre os 10 primeiros na pesquisa das Melhores Empresas para Trabalhar no Governo dos EUA

            McLEAN, Virgínia, 21 de maio de 2024 – A Farm Credit Administration obteve classificação entre os 10 primeiros na pesquisa dos Melhores Lugares para Trabalhar de 2023 do Governo Federal dos EUA. Ficou em quinto lugar entre 30 pequenas agências federais, definidas como aquelas que têm pelo menos 100, mas menos de 1.000 funcionários.

A pontuação geral de “engajamento e satisfação” da FCA foi de 83,5, um aumento em relação à pontuação de 80,2 do ano anterior. A pontuação foi baseada nas respostas dos funcionários a três perguntas relacionadas ao fato de a FCA ser um bom lugar para trabalhar, satisfação no trabalho e satisfação geral com a organização.

Abaixo estão outras classificações importantes da FCA na categoria de pequenas agências: Nº 1 em Diversidade (pontuação de 86,8)

Nº 2 em Liderança Eficaz: Supervisores (pontuação de 94)

Nº 2 em Acessibilidade (pontuação de 84)

Nº 3 em Desenvolvimento Profissional (pontuação de 84,3)

Nº 4 em equilíbrio entre vida profissional e pessoal (pontuação de 88)

Essa pesquisa anual é produzida pela Parceria para o Serviço Público, apartidária e sem fins lucrativos, e pelo Boston Consulting Group.

De acordo com o site da Parceria, as classificações “fornecem a classificação mais abrangente de envolvimento e satisfação dos funcionários em todas as agências federais”. Os resultados incluem perspectivas sobre como os funcionários públicos federais veem seus empregos e locais de trabalho, liderança, diversidade, equidade e inclusão, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e outras questões.

As classificações de 2023 foram baseadas nos resultados da Pesquisa Anual de Ponto de Vista dos Funcionários Federais, que foi administrada de 8 de maio a 7 de julho de 2023.

“Desde que fui nomeado presidente e CEO da FCA há quase dois anos, uma das minhas principais prioridades tem sido manter o status da FCA como o melhor lugar para trabalhar no governo federal. Os resultados desta pesquisa governamental são uma prova do trabalho árduo que nossos funcionários realizam todos os dias para ajudar a alcançar esse objetivo”, disse Vincent Logan. “É uma honra liderar esta agência e a equipe da FCA”, acrescentou.

“Ano após ano, a lista de funcionários de alto nível da FCA permanece focada em cumprir a importante missão pública da agência: garantir que o Sistema de Crédito Agrícola continue a ser uma fonte de crédito segura, sólida e confiável para todas as pessoas elegíveis e dignas de crédito que trabalham na agricultura e América rural”, disse Jeffery Hall, membro do conselho da FCA e presidente da Farm Credit System Insurance Corporation (FCSIC). “A classificação da FCA nesta pesquisa é uma prova da dedicação e do talento da nossa força de trabalho”, disse Hall.

A FCSIC é uma empresa independente controlada pelo governo dos EUA que garante o pagamento pontual do principal e dos juros das obrigações emitidas em conjunto pelos bancos do Sistema de Crédito Agrícola.

“Nunca nos cansamos de ver colegas de agência reconhecidos por seu trabalho árduo”, disse Glen Smith, membro do conselho e ex-presidente da FCA. “Estar classificado entre as cinco primeiras das 30 pequenas agências na categoria de 'engajamento e satisfação' é uma grande honra – uma honra que complementa o trabalho árduo e as realizações tanto da equipe quanto da liderança”, disse Smith.

Para ver a lista completa dos Melhores Lugares para Trabalhar no Governo Federal dos EUA, de 2023, acesse bestplacestowork.org. As listagens são divididas em quatro categorias: agências grandes, médias, pequenas e subcomponentes de agências.

A Farm Credit Administration é o regulador do Farm Credit System. O Sistema é a empresa patrocinada pelo governo dos EUA mais antiga do país. Consiste em uma rede nacional de bancos cooperativos e associações, que foi criada em 1916, e uma entidade de mercado secundário conhecida como Federal Agricultural Mortgage Corporation (Farmer Mac), que foi criada em 1988. Os bancos e associações de propriedade dos mutuários do Sistema fornecem crédito a agricultores, pecuaristas, residentes de comunidades rurais, cooperativas agrícolas e de serviços públicos rurais e outros mutuários elegíveis e com capacidade de crédito. Farmer Mac oferece um mercado secundário para empréstimos imobiliários agrícolas, empréstimos hipotecários para habitação rural e certos empréstimos para serviços públicos rurais. 

Os atentados ao meio-ambiente precisam parar

 Arion Louzada

O Brasil e o Mundo permitem a contínua degradação do meio-ambiente. Isso salta aos olhos dos que têm lágrimas para chorar a perda de seus iguais, mas está disponível para qualquer pessoa disposta a examinar, não de modo perfunctório, as legislações que referem a proteção dos ecossistemas que sustentam a vida no planeta.

No Brasil, Porto Alegre, Canoas, Eldorado do Sul, Guaíba, Pelotas e dezenas de outros municípios do Estado do Rio Grande do Sul enfrentam uma catástrofe, provocada pelo transbordamento de rios e lagoas. A calamidade é decorrência de regime de chuvas extraordinário e o saldo o desabrigo de milhares de famílias, mais de uma centena de mortes e desordem econômica jamais experimentada.

        A lida com doenças contraídas pelas vítimas das enchentes, como gripes, pneumonia, gastroenterite, dengue, hepatite, tétano, leptospirose, é tarefa que se protrairá no tempo para os serviços de saúde. Águas sujas acumuladas, contaminadas, misturadas e eventualmente ingeridas provocam doenças infecciosas que podem acometer grande parte da população rio-grandense.

A situação é grave, mas não somente no Rio Grande do Sul, ainda submerso parcialmente, ou no Brasil.

O risco de perdas extremas espreita a comunidade internacional dos povos, como um todo.

Na Rússia, enchentes assolam vários territórios neste mês.

No Afeganistão inundações destroem agora plantações e milhares de residências. Há uma semana centenas de afegãos foram mortos por outras enchentes em diversas províncias.

No Quênia, cidades inteiras estão sob as águas faz muito e há também o registro de centenas de mortos e milhares de pessoas desaparecidas. 

Em 2023, a Amazônia brasileira enfrentou seca fabulosa. Os seus rios, especialmente o rio Negro, normalmente caudalosos, ficaram em níveis baixíssimos, ocasionando a ampliação dos incêndios florestais, como constatado por Johanna Van Passel e outros pesquisadores, em trabalho publicado recentemente em Proceedings of the National Academy of Sciences

Os mercados internacionais não prescindem de choques de regulação, em relação à questão do clima. Apesar de todas as catástrofes vigentes, os acionistas da Shell, para citar um só exemplo, estão agora a aplaudir amplamente a decisão da companhia de reduzir suas metas climáticas, enquanto o Follow This reclama por avanço nas metas à ouvidos moucos. 

O crescimento da emissão de gases com efeito estufa, assim como a redução da biodiversidade vêm sendo denunciados há décadas pela comunidade científica, especialmente pelo Centre National de la Recherche Scientifique, sem que cause espanto ou ao menos impacto capaz de promover mudanças nas políticas públicas dos estados nacionais. 

Em face do quanto ocorre no Brasil, em território gaúcho hoje habitado por mais de 11 milhões de pessoas, com cerca de 2,3 milhões de afetados pelas enchentes, e dessas outras variações climáticas, verificadas na Amazônia e mundo afora, dispensável prestidigitação para inferir-se que se os governos seguirem negligenciando o meio-ambiente o destino da humanidade poderá ser pior do que o da precoce extinção. Os desastres naturais emitem alertas. Tais alertas são sintomas da negligência política, da atuação errática, gravemente equivocada de governantes e de seu desprezo pela climatologia.

Ninguém é obrigado a fazer o que a lei não manda, mas um jeito de enfrentar o descaso talvez seja as populações sob ataque optarem por ações legais criminais em lugar de processos civis, isso não somente para casos específicos de crimes ambientais, senão também para situações decorrentes do dano genérico, em que a omissão do agente público esteja patente, por inércia em sua obrigação de fazer.

À sociedade cumpre encontrar remédio para a burrice gloriosa que embala o berço da classe política, nesta quadra cinzenta.

        A lógica do viva-e-ajude-a-viver da corrente da vida precisa ser associada ao desenvolvimento econômico das nações, sem mais demora. Os Estados nacionais não podem tardar em aceitar que organismos internacionais imponham anteparos ambientais erga-omnes. A razão reclama mudanças ousadas. O nacionalismo da supremacia estatal há que ser mitigado, quando se cuida da proteção ao meio-ambiente. 

Em poucas décadas, talvez, não mais haverá falar-se em sociedade se continuar a devastação ao meio-ambiente, perpetrada, sem sofrer pausa, sob o olhar complacente de inúmeros estados nacionais. 

A crise climática piora. Os assaltos ao meio-ambiente têm de ser estancados.




Mãe e filho

Pablo Picasso, Paris, 1921

A educação treina, mas não cria inteligência.

André Cerqueira Fontoura
           
        Milhares de estudantes estão sendo presos nos EUA, a maior democracia do mundo. Não poucos estudantes de esquerda, professores e funcionários concordam com a exibição de cartazes que incitam à violência, tipo "tornar global a intifada". Inúmeros outros estudantes e professores apontam a tolerância cada vez maior da administração das universidades com o anti-semitismo que aceita o Holocausto e nega Israel. 
      As universidades americanas mais bem ranqueadas são organizações privadas, não estatais, a exemplo de Yale, MIT, Stanford e Harvard, que florescem com robusto financiamento de empresas privadas. 
     A grande Universidade da Califórnia, que possui uma dezena de campi, todavia é pública, os alunos pagam em regimes conhecidos como in-state e out-of-state. O problema disso é que parcelas dos manifestantes em favor da Palestina ou de Israel são alunos que custeiam seus estudos e o próprio funcionamento das universidades, com risco de a educação transformar-se em bem político de classe. 
       Intolerável neste momento das universidades americanas o fato de que estudantes estão sendo tratados como bandidos, apanhando algemados, enquanto conduzidos à cadeia pública. A negligência administrativa dessas universidades salta aos olhos da comunidade acadêmica do mundo. 
       Se estudantes promovem protestos políticos em uma universidade isso não é questão de polícia. Educação é transmissão de civilização, não o que se observa, nestes dias, nos Estados Unidos da América.  

Todo trabalho é nobre; o trabalho é nobre por si mesmo.

                Henry Van de Velde. La récolte des pommes de terre. 1886 87

   
     Abençoado seja quem encontrou seu trabalho; essa pessoa não precisa de nenhuma outra bênção, ela tem um trabalho, um propósito na vida, ela o encontrou e o seguirá. Os que podem trabalhar nasceram reis ou rainhas de alguma coisa.

CARLYLE, Thomas