De algum modo é necessário avaliar o desempenho da economia da China, ainda que pouco seguras as estatísticas, especialmente as produzidas pelo país asiático.
Os dados econômicos com que a academia trabalha sinalizam a vizinhança de desaceleração econômica na China. Os negócios imobiliários despencaram em março de 2018 e isso inevitavelmente inibe a indústria da construção civil chinesa. Ainda assim, a situação em abril de 2018 é de ganhos significativos, tendo-se em conta o desaquecimento de 2017.
A despeito do desaquecimento de 2017, as fusões e aquisições da China nos países da Associação das Nações do Sudeste Asiático cresceram muito. De acordo com Ernst & Young, em 2017, o valor das fusões e aquisições chinesas somente na ASEAN saltou para US$ 34,1 bilhões, aumento de 268%, representando um quarto do valor total das fusões e aquisições chinesas.
Aldeões escolhem as folhas de chá. Hubei. China central. |
No primeiro trimestre deste ano de 2018 a China experimentou crescimento econômico de 6,8%, espetáculo que supera até as expectativas governamentais. As relações pouco amistosas com os EUA, nestes dias, dificilmente irão impactar, ao menos por enquanto, a economia chinesa. Afinal, empresas estatais seguem investindo fortemente em infraestrutura, o que de alguma maneira compensa a retração verificada, especialmente em 2016, de investimentos privados.
As inversões das firmas em ativos fixos hoje estão à frente dos realizados pelos conglomerados do Estado. Aço e alumínio são duas commodities em franca recuperação. Quanto será afetada a economia mundial pelo atrito entre China e EUA causa mais preocupação no mercado do que o crescimento econômico chinês de curto prazo.